Este aspirante a padre católico, de 34 anos, percorre os bairros mais pobres da cidade de Monterrey, no México, para pregar a jovens em risco.
É uma vocação perigosa. Um homem desconhecido a entrar no território de um gang depois de anoitecer muito dificilmente não será visto como uma ameaça.
“A minha batina é o meu escudo”, disse José Luís Guerra à Reuters, em resposta.
Ainda é diácono mas será ordenado padre em agosto. Entretanto já cativou 15 jovens missionários que o seguem nas ruas de Monterrey, dois terços dos quais ex-membros de gangs.
Para se tornarem membros do que José Luís Guerra designa por “gang de Cristo”, estes jovens devem renunciar ao roubo, às ofensas verbais e, em alguns casos, ao homicídio.
Passam depois três dias num ‘campo’ onde os candidatos refletem sobre as suas vidas e o compromisso para com a fé, antes de sete semanas na escola para missionários.
