De acordo com esse censo, naquela época, o número de escravos no Brasil representava 15,24% da população, que não passava de 10 milhões de pessoas, distribuídas em 21 províncias.
Os estrangeiros representavam 3,8% dos habitantes, sendo a maioria portugueses, alemães, franceses e africanos livres.
Entre as profissões mais comuns destacava-se a de lavrador, seguida por empregado doméstico.
O Censo foi feito um ano após a promulgação da ‘Lei do Ventre Livre’, que tornava livres todos os descendentes de escravos, nascidos a partir daquele ano.
A determinação seguiu-se à Lei Eusébio de Queiróz, de 1850, que já havia estabelecido o fim do tráfico negreiro.