Tóquio continua sem receber contacto do Estado Islâmico

O Governo japonês disse hoje que continua sem ser contactado pelo Estado Islâmico sobre os dois reféns japoneses que o grupo ameaça executar se não receber o resgate de 200 milhões de dólares até ao fim de semana.

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Lusa
22/01/2015 10:18 ‧ 22/01/2015 por Lusa

Mundo

Reféns

O porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, afirmou em conferência de imprensa que o Executivo nipónico não conseguiu confirmar o estado dos reféns, uma vez que "o EI não estabeleceu contacto direto" com as autoridades japonesas.

Suga insistiu na mensagem de que o Japão "não vai ceder perante o terrorismo" e que o seu Governo continuará a desenvolver esforços para contribuir para a "luta da comunidade internacional contra o terrorismo".

Numa mensagem de vídeo divulgada na Internet na terça-feira, o grupo Estado Islâmico dá um prazo de 72 horas ao povo japonês para que pressione o Executivo a tomar a decisão de pagar 200 milhões de dólares (172 milhões de euros) ao grupo jihadista para salvar as vidas dos reféns.

No vídeo, o governo japonês é acusado de ter fornecido aquela quantia aos países do Médio Oriente que combatem o EI, aludindo ao anúncio feito por Abe no passado fim de semana no Cairo.

O porta-voz do Executivo nipónico explicou que "esse dinheiro não é destinado para matar os membros do EI mas sim para melhorar a vida dos cidadãos do Médio Oriente".

Por outro lado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão informou hoje que o vice-ministro, Yasuhide Nakayama, que dirige uma equipa especial em Amã para gerir a crise dos reféns, se reuniu na quarta-feira à noite com o rei Abdullah da Jordânia.

O monarca mostrou, durante um encontro de 25 minutos, a sua "total disposição para cooperar", apesar de reconhecer a dificuldade da situação, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

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