De acordo com o site Metro, que cita a Scientific American, os cortes feitos por folhas de papel são bem piores do que aparentam. Não se trata de cortes pequenos, de todo. Trata-se de cortes que atravessam várias camadas das suas células nervosas mais sensíveis.
Em primeiro lugar, há que referir que as pontas dos dedos funcionam como sensores do nosso sistema nervoso, cujo objetivo é sentir o que é quente, o que é frio e texturas.
Depois, mesmo que uma folha de papel pareça suave, na verdade é dentada, ou seja, parece uma pequena serra.
Ao mesmo tempo, “o papel deixa partículas que podem irritar a ferida”, indica a publicação.
E como estas feridas não sangram ou coagulam como uma ferida mais aberta, os tecidos danificados ficam mais expostos.
O LiveScience dá uma explicação ainda mais simples: “Não são cortes profundos, mas isso só torna as coisas piores. O corte fica ao nível da superfície onde estão concentrados os recetores que enviam os sinais de dor mais agudos”.