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Vice-chanceler recusa exclusão e pobreza, pede educação para todos

O líder social-democrata alemão, Sigmar Gabriel, considerou hoje "um escândalo, não uma estatística" os milhões excluídos da educação e submetidos a escravatura no mundo e defendeu a necessidade de aproveitar a revolução digital para globalizar a educação.

Vice-chanceler recusa exclusão e pobreza, pede educação para todos
Notícias ao Minuto

11:50 - 05/12/14 por Lusa

Mundo Sigmar Gabriel

O também vice-chanceler da Alemanha, que falava em Lisboa na Conferência da Aliança Progressista "Trabalho Decente e Educação", evocou Nelson Mandela, que morreu há um ano, citando-o com a frase "A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo".

"São precisamente os mais fracos a quem é negado o acesso à educação. Falo de mais de 50 milhões de crianças na educação primária e mais de 60 milhões de crianças na educação secundária, sobretudo raparigas, e falo de 36 milhões de escravos no mundo. Isto não é uma estatística, é um escândalo", disse.

Exprimindo-se sempre em inglês, Sigmar Gabriel, "número dois" da chanceler Angela Merkel, apelou por isso a todos os partidos progressistas do mundo para aproveitarem o "momento histórico" que representa "a revolução digital", para "impedir um novo fórum de exploração laboral e, ao mesmo tempo, aproveitar as oportunidades que abre para uma educação mais global".

"As nossas crianças amaldiçoar-nos-ão se não aproveitarmos esta oportunidade", afirmou.

A Aliança Progressista - movimento que congrega forças sindicais, sociais e políticas da área do centro esquerda, desde partidos democratas, sociais-democratas e socialistas -- está reunida hoje em Lisboa numa conferência intitulada "Trabalho Decente e Educação: Investir na Igualdade de Oportunidade para todos".

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