Norte-americanos libertados pela Coreia do Norte chegaram aos EUA
Os dois últimos cidadãos norte-americanos, que estavam detidos na Coreia do Norte há dois anos e há sete meses, respetivamente, chegaram, este sábado, a casa.
© Reuters
Mundo Cidadãos
Kenneth Bae e Matthew Miller chegaram à Base Conjunta Lewis-McChord no estado de Washington, no noroeste dos Estados Unidos, por volta das 21:00 (05:00 em Lisboa), onde foram recebidos pelos seus familiares.
O gabinete do diretor nacional de Inteligência norte-americano, James Clapper, anunciou na véspera a libertação de Kenneth Bae e Matthew Todd Miller, depois de o regime de Pyongyqang ter também permitido, há algumas semanas, o regresso ao seu país de um outro norte-americano, Jeffrey Fowle.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, aplaudiu a libertação e elogiou o empenho no caso por parte do diretor nacional de Inteligência, James Clapper.
James Clapper visitou a Coreia do Norte e encetou, "em nome dos Estados Unidos, discussões com a República Popular da Coreia do Norte para a libertação destes dois cidadãos norte-americanos", indicou o Departamento de Estado, sem dizer quando foi iniciada a secreta missão.
"É um dia maravilhoso para eles e para as suas famílias. Obviamente estamos muito gratos pelo seu regresso seguro e agradeço ao diretor Clapper, que fez um grande trabalho naquela que era, obviamente, uma missão muito complexa", disse Obama, em declarações aos jornalistas durante a nomeação de Loretta Lynch como ministra da Justiça dos Estados Unidos.
Kenneth Bae, condenado a 15 anos de trabalhos forçados na Coreia do Norte, cumpriu no passado dia 03 dois anos de prisão naquele país.
Missionário protestante e de origem sul-coreana, foi detido em 2012 quando trabalhava na divulgação religiosa, mas o regime norte-coreano condenou-o por um crime descrito como "intenção de derrocar o regime".
Por seu lado, Miller foi condenado em setembro a seis anos de trabalhos forçados pelo Supremo Tribunal do país, que o acusou de cometer "atos hostis" contra a Coreia do Norte, onde foi detido há sete meses.
O jovem, com 24 anos, viajou como turista para Pyongyang e foi preso a 26 de abril pelo seu "comportamento agressivo", depois de ter rasgado o seu visto de turista e ter gritado que iria pedir asilo naquele país asiático.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também expressou a sua satisfação pela libertação dos dois homens e agradeceu a decisão às autoridades de Pyongyang, apelando para que se continue a aproveitar o atual momento positivo para a melhoria das relações e para a paz e segurança na península da Coreia.
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