A operação arrancou na manhã de hoje e acontece depois de Trump ter ameaçado reassumir o controlo federal da cidade, que deixou de estar sob autoridade direta do Congresso em 1973.
"A partir desta noite, não há lugar seguro para criminosos violentos em Washington", declarou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
Durante um evento com militares na Casa Branca, na quinta-feira, o Presidente voltou a criticar a situação de segurança na capital norte-americana, cidade que classificou como "maravilhosa", mas "há muito tempo assolada por crimes violentos".
A medida surge dias depois de um funcionário do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) ter sido agredido - episódio que Trump utilizou como exemplo da alegada impunidade na capital.
A procuradora-geral dos EUA para o Distrito de Colúmbia (onde se situa Washington), Jeanine Pirro --- ex-comentadora da Fox News ---, defendeu, em conferência de imprensa, o endurecimento das políticas penais.
"Vamos acabar com as reduções de pena e aplicar medidas mais duras contra jovens criminosos", afirmou Pirro, sublinhando que "não haverá mais proteção para delinquentes de 14, 15 ou 16 anos".
No entanto, os dados oficiais da Polícia Metropolitana de Washington indicam que os crimes violentos diminuíram 26% desde o início do ano: os homicídios caíram 12%, os assaltos à mão armada recuaram 20% e os sequestros de automóveis - frequentemente atribuídos a menores - registaram uma redução de mais de 30%, após terem atingido um pico em 2023.
Em resposta a episódios de delinquência juvenil durante o verão, as autoridades autárquicas de Washington impuseram um recolher obrigatório a menores, como forma de conter perturbações e reforçar a segurança na cidade durante a noite.
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