O exército "acabou de atingir alvos terroristas do regime terrorista Huti no porto de Hodeida", disse o ministro da defesa israelita, citado num comunicado divulgado pelo seu gabinete.
"Como deixei claro, o destino do Iémen será o mesmo de Teerão. Os Hutis pagarão um preço elevado pelos ataques com mísseis dirigidos ao Estado de Israel", acrescentou.
Uma autoridade Huti confirmou os ataques ao porto de Hodeida.
O exército israelita, por sua vez, indicou que a infraestrutura visada incluía "equipamento de construção utilizado para reconstruir as instalações portuárias", que já tinha sido bombardeado várias vezes pelo exército israelita.
O alvo era ainda constituído por "contentores de combustível, navios utilizados para atividades militares e ações hostis contra o Estado de Israel".
Os últimos lançamentos de mísseis a partir de áreas controladas por insurgentes iemenitas apoiados pelo Irão em direção a Israel foram intercetados pelos militares israelitas a 10 e 16 de julho.
Desde o final de 2023 que os hutis lançam mísseis regularmente em direção a Israel, a maioria dos quais é intercetada antes de entrar no espaço aéreo israelita.
O grupo armado xiita atacou também navios que se acredita estarem ligados a Israel, alegando estar a agir em solidariedade com os palestinianos da Faixa de Gaza, onde os militares israelitas estão em guerra com o grupo islamita palestiniano Hamas.
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