"Infelizmente, temos 15 mortos neste acidente que envolveu a empresa Molina. Estamos a tentar identificá-los juntamente com a polícia, e há 27 doentes que foram encaminhados para o hospital", disse o diretor da Rede Integrada de Saúde de Tarma, Aldo Tineo, à rádio RPP.
De acordo com relatos, o autocarro interprovincial viajava na sexta-feira da capital Lima para a cidade de La Merced, no interior, e capotou, por razões ainda desconhecidas, numa zona rural da rota Tarma-Chanchamayo, na região central de Junín.
A agência de notícias oficial peruana Andina informou que o autocarro caiu numa encosta num setor conhecido como Shig Shag, perto do distrito de Palca.
Oficiais da Polícia Nacional, bombeiros voluntários e pessoal médico chegaram ao local e informaram que pelo menos quatro adultos ficaram gravemente feridos, além de uma criança ainda não identificada.
Os feridos foram levados para o Hospital Félix Mayorca, em Tarma, e vários serão encaminhados para hospitais na cidade de Huancayo devido à gravidade dos ferimentos, segundo a Andina.
A agência acrescentou que testemunhas e sobreviventes confirmaram que o veículo sofreu falhas mecânicas assim que entrou na região andina de Lima, na província de Huarochirí, embora tenha continuado a sua viagem.
Acidentes deste tipo são comuns nas estradas peruanas, causados principalmente pela imprudência dos condutores, pelas más condições das estradas e dos veículos, bem como pelo terreno acidentado.
Cerca de três mil pessoas morrem em acidentes de viação no país por ano, a maioria por atropelamento, e cerca de 55 mil ficam feridas, segundo dados do Conselho Nacional de Segurança Rodoviária peruano.
Leia Também: Peru frisa: Brasil não pode "aceder ao Pacífico" sem a sua "participação"