"É muito importante que retomemos as conversações, a comunicação e o diálogo, e que os representantes norte-americanos estejam interessados em estudar a situação real na Bielorrússia", disse Serguei Rachkov, chefe da comissão de Assuntos Internacionais da câmara baixa do Parlamento bielorrusso.
Rachkov, citado pela agência noticiosa local BELTA, fez esta declaração após uma reunião em Minsk com representantes dos partidos republicano e democrata dos Estados Unidos.
"A parte bielorrussa sublinhou que sempre fomos a favor de relações boas e cordiais com os Estados Unidos, baseadas no respeito mútuo e na igualdade", acrescentou o parlamentar.
Rachkov assegurou que os seus colegas norte-americanos receberam "com grande interesse" as informações que lhes foram transmitidas na Bielorrússia.
A chegada da delegação norte-americana a Minsk ocorre cerca de dez dias após a visita do enviado dos Estados Unidos para a Ucrânia, Keith Kellogg, ao país.
Após a visita, o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, libertou um dos líderes da oposição bielorrussa, Serguei Tikhanovski, e outros 13 presos políticos.
Em meados de 2024, Lukashenko começou a libertar gradualmente alguns dos presos políticos, começando pelos mais doentes, os mais idosos e aqueles com filhos pequenos.
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