Pelo menos 19 mortos em confrontos intercomunitários no Sudão do Sul

O comissário geral da polícia do estado, Mabor Majok Machar, disse que jovens armados da comunidade Gok (grupo étnico Dinka) roubaram gado e raptaram um idoso do Condado de Rumbek Central, provocando retaliações.

ponte Shambat, Sudão do Sul, confrontos

© AFP via Getty Images

Lusa
30/06/2025 15:35 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Sudão do Sul

Pelo menos 19 pessoas morreram e 27 ficaram feridas após novos confrontos intercomunitários no estado de Lagos, no Sudão do Sul, entre a noite de domingo e a manhã de hoje, segundo as autoridades locais.

 

O comissário geral da polícia do estado, Mabor Majok Machar, disse à agência de notícias EFE que jovens armados da comunidade Gok (grupo étnico Dinka) no condado de Cueibet roubaram gado e raptaram um idoso do Condado de Rumbek Central, provocando retaliações.

Os Gok declararam que 10 pessoas foram mortas e 15 ficaram feridas, enquanto os Agar (outro grupo étnico Dinka) afirmaram que outras nove foram mortas e pelo menos 12 ficaram feridas, embora o número possa aumentar.

Para "restabelecer a calma", foram destacadas unidades policiais com veículos todo-o-terreno das proximidades de Rumbek e Cueibet, segundo a fonte.

Este ataque seguiu-se a uma série de ações semelhantes em maio, atribuídas a homens armados do Exército Branco (da tribo Nuer e uma das mais proeminentes do Sudão do Sul), contra aldeias nos estados de Warrap e Lagos, resultando na morte de cerca de 20 pessoas.

O estado de Lagos tem estado relativamente calmo nos últimos anos, embora continue vulnerável a surtos de violência motivados por roubos de gado, disputas de terras de pastagem e tensões étnicas de longa data, que são exacerbadas pela estação seca.

Desde que o Sudão do Sul conquistou a independência em 2011, tem sido palco de repetidos confrontos que têm dificultado os esforços de reconciliação nacional e de consolidação da paz.

Assim, as crises políticas e as tensões crescentes em Juba e nas regiões do norte entre o Governo e a oposição ameaçam o acordo de paz alcançado em 2018, que pôs termo a uma guerra civil de cinco anos.

Leia Também: EUA pedem ao Supremo que abra caminho para deportar para o Sudão do Sul

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