Pentágono e FBI investigam fuga de informação sobre danos de ataque

Recorde-se que Israel iniciou a sua ofensiva militar contra o Irão na madrugada de 13 de junho com uma vaga de bombardeamentos contra instalações nucleares iranianas, uma campanha que se intensificou com ataques em diferentes pontos do país, incluindo a capital.

Pentágono

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Lusa
25/06/2025 19:32 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Israel/Irão

O Departamento de Defesa (Pentágono) anunciou hoje que abriu uma investigação conjunta com o FBI sobre uma alegada fuga de informação relativa à extensão dos ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irão, no passado fim de semana.

 

Este anúncio acontece após a publicação de dados que sugerem que os danos causados pelos bombardeamentos podem ser inferiores aos que o Presidente norte-americano, Donald Trump, tinha avançado, ao ter afirmado que a capacidade do programa nuclear iraniano tinha sido obliterada.

A investigação em coordenação com a polícia federal (FBI) foi confirmada pela Agência de Informações de Defesa dos Estados Unidos (EUA), que declarou que, neste momento, "não foi possível analisar a situação no terreno e os resultados dos ataques".

"Estas análises não são fiáveis porque são preliminares e estão longe de ser definitivas", afirmou a organização.

A agência federal admitiu que, quando "todos os dados necessários forem obtidos, as informações adicionais serão redefinidas".

No entanto, o secretário da Defesa norte-americano, Pete Hegseth, sublinhou que esta informação preliminar pertencia simplesmente ao "canal interno" do Departamento.

Hegseth assegurou que o objetivo desta alegada fuga seria "fazer com que o Presidente ficasse mal visto quando, na realidade, o que fez foi muito bem-sucedido".

"Os danos nestas instalações foram moderados a graves, e acreditamos que é mais provável que sejam graves", acrescentou o secretário de Defesa.

Por sua vez, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que a instalação nuclear de Fordo - um dos três complexos nucleares iranianos atingidos pelos bombardeamentos norte-americanos - está "fora de serviço".

Netanyahu acrescentou que a avaliação dos serviços de informações israelitas indica que os ataques dos EUA, "combinados com o bombardeamento israelita de outros elementos-chave do programa nuclear militar do Irão, provocaram um retrocesso de anos nas capacidades nucleares do país".

Israel iniciou a sua ofensiva militar contra o Irão na madrugada de 13 de junho com uma vaga de bombardeamentos contra instalações nucleares iranianas, uma campanha que se intensificou com ataques em diferentes pontos do país, incluindo a capital.

Por sua vez, o Irão respondeu com mísseis balísticos e drones contra alvos sobretudo no centro e norte de Israel.

Os ataques de Israel foram justificados com a obtenção iminente de uma arma nuclear, o que é refutado por Teerão.

Na madrugada do passado domingo, os Estados Unidos bombardearam igualmente instalações nucleares iranianas, antes de o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciar o cessar-fogo entre Telavive e Teerão.

Leia Também: AO MINUTO: EUA e Irão falam "na próxima semana"; Lajes? "Sem preocupação"

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