Defesa Civil anuncia 21 mortos em Gaza perto de centro de distribuição

Tendo em conta as restrições impostas aos meios de comunicação social na Faixa de Gaza e às dificuldades de acesso no terreno, a AFP escreveu que não está em condições de verificar de forma independente os números da Defesa Civil.

Palestinians injured while trying to collect food in northern Gaza

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Lusa
24/06/2025 07:36 ‧ há 4 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou hoje que 21 pessoas foram mortas no centro do enclave palestiniano, na sequência de disparos israelitas contra pessoas reunidas perto de um centro de distribuição de ajuda.

 

"Vinte e um mortos e cerca de 150 feridos foram transferidos para o hospital (...) depois de as forças de ocupação israelitas terem alvejado grupos de cidadãos que aguardavam ajuda na estrada Salaheddine", disse à agência France-Presse (AFP) o porta-voz do organismo de primeiros socorros Mahmoud Bassal.

O responsável referiu que o disparo de "balas e granadas de tanques" ocorreu entre as 02:00 e as 06:00 (00:00 e 04:00 em Lisboa).

Questionado pela AFP, o exército israelita não fez nenhum comentário de imediato.

Tendo em conta as restrições impostas aos meios de comunicação social na Faixa de Gaza e às dificuldades de acesso no terreno, a AFP escreveu que não está em condições de verificar de forma independente os números da Defesa Civil.

A guerra entre o Hamas e Israel eclodiu na Faixa de Gaza após um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

O Ministério da Saúde de Gaza, tutelado pelo Hamas, estima que o número de mortos na ofensiva israelita, que começou em outubro de 2023, superou os 55.600 mortos e 129.880 pessoas feridas.

A estes números juntam-se os cerca de 11.000 desaparecidos, presumivelmente soterrados nos escombros, e alguns milhares que morreram de doenças, infeções e fome, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

Leia Também: Rangel garante que Portugal não vende armas a Israel: "Tem recusado"

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