Após ataque do Irão a base dos EUA, Iraque reabre espaço aéreo

O Iraque anunciou hoje a reabertura total do seu espaço aéreo após o ataque iraniano à base aérea norte-americana de Al-Udeid, nos arredores de Doha, no Qatar, na noite de segunda-feira.

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Lusa
24/06/2025 10:37 ‧ há 4 horas por Lusa

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Médio Oriente

 

 

A Autoridade de Aviação Civil Iraquiana anunciou hoje a reabertura do espaço aéreo iraquiano ao tráfego aéreo internacional, após uma avaliação completa da situação de segurança e coordenação com as autoridades nacionais e internacionais competentes.

O presidente da instituição iraquiana, Bangin Rekani, afirmou que a decisão de reabrir o tráfego aéreo ocorre devido a "melhoria das condições de segurança e na capacidade do Iraque para garantir os mais elevados padrões de segurança e controlo do tráfego aéreo para as aeronaves que sobrevoam o país".

"A reabertura do espaço aéreo iraquiano irá reforçar a posição geográfica estratégica do Iraque como um corredor aéreo que liga o Oriente e o Ocidente e contribuirá para reduzir o tempo de voo e os custos de combustível para as companhias aéreas globais", acrescentou Rekani.

Rekani sublinhou que a navegação aérea será gerida de acordo com as normas da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês), "com total compromisso com os procedimentos de segurança e coordenação contínua com o centro regional de navegação aérea e os gabinetes de aviação dos países vizinhos".

O encerramento do espaço aéreo do Iraque, do Bahrein, o Kuwait e do Qatar na noite de segunda-feira levou ao cancelamento, suspensão ou desvio de inúmeros voos de companhias aéreas do Médio Oriente, como das companhias aéreas do Qatar, da Egyptair (Egito) e da Etihad Airways (Emirados Árabes Unidos). O tráfego aéreo na região já voltou ao normal, segundo as autoridades locais.

O ataque com mísseis iranianos à base aérea de Al-Udeid, a maior base norte-americana no Médio Oriente e localizada nos arredores de Doha, foi confirmado pelas Forças Armadas iranianas, que indicaram tratar-se de uma retaliação pelos bombardeamentos dos EUA de três instalações nucleares iranianas no fim de semana.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na noite passada um acordo de cessar-fogo para travar a escalada de hostilidades entre Jerusalém e Teerão nos últimos 12 dias, que fez mais de vinte mortos em Israel e mais de 400 no Irão. Desde que Israel lançou um ataque militar contra o Irão, a 13 de junho, os dois países trocaram ataques com 'drones' e mísseis.

No entanto, o ministro da Defesa israelita, Israel Katz, disse hoje que o Irão violou completamente o cessar-fogo entre Israel e o Irão, lançando mísseis após a entrada em vigor da trégua. Katz adiantou que deu instruções às Forças Armadas israelitas para retomarem o ataque contra alvos paramilitares e governamentais iranianos.

As autoridades iranianas garantiram hoje que o país continua "pronto para responder a qualquer agressão", com a televisão estatal a negar que o país tenha violado o cessar-fogo.

Leia Também: AO MINUTO: Cessar-fogo? Irão nega violação; Israel promete "responder"

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