A polícia da capital britânica acorreu a meio da manhã a Princes Gate, onde se situa a missão diplomática iraniana, onde decorria uma manifestação antirregime, disse à EFE um porta-voz das forças de segurança.
Os confrontos, adiantou, envolveram manifestantes pró e antirregime e, ao contrário de relatos de alguns meios de comunicação britânicos, não houve "qualquer ligação" com Israel.
Na sequência do incidente, a polícia impôs uma proibição de protestos na zona, junto ao Hyde Park, até ao meio dia de domingo, dia 22.
Sete homens foram detidos e levados sob custódia policial, e um oitavo foi mais tarde levado por violar a proibição de protestos, de acordo com o porta-voz da Met Police.
Dois homens foram tratados no local a ferimentos e levados para o hospital pelo Serviço de Ambulâncias de Londres, adiantou a mesma fonte.
A polícia isolou a área enquanto conduz investigações preliminares.
Os ataques israelitas ao Irão levaram a protestos em vários países, incluindo de movimentos e grupos sociais que se opõem à República Islãmica e ao seu "líder supremo", o ayatollah Ali Khamenei.
Israel tem em curso uma ofensiva contra o Irão desde 13 de junho, que justificou com os progressos do programa nuclear iraniano e a ameaça que a produção de mísseis balísticos por Teerão representa para o país.
Desde então, os aviões israelitas atacaram infraestruturas militares iranianas, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordow.
Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas que trabalhavam no programa nuclear.
O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e drones contra várias cidades israelitas que mataram mais de duas dezenas de pessoas.
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