Segundo os últimos dados do gabinete do primeiro-ministro israelita, as autoridades receberam 22.932 pedidos de indemnização por danos causados por mísseis, incluindo 1.890 em edifícios e 1.827 em veículos.
O exército israelita calcula ter destruído, desde a passada sexta-feira, cerca de 200 lançadores de mísseis iranianos, dois terços do total do que dispõe o Irão, que prevê ter "ainda mais de 100 que podem danificar muito seriamente Israel e as suas cidades", disse um oficial militar israelita numa reunião virtual com jornalistas.
A fonte estimou que, até agora, em resposta aos ataques israelitas em território iraniano, o Irão disparou 450 mísseis contra Israel, bem como 1.000 drones, neste último caso a partir do território iraniano, mas também do Iraque e de "outros locais".
A guerra entre o Irão e Israel fez pelo menos 224 mortos do lado iraniano, segundo um relatório de domingo do Ministério da Saúde iraniano, e 24 do lado israelita.
Israel lançou um ataque sem precedentes contra o Irão em 13 de junho, alegadamente para impedir o avanço do programa nuclear iraniano, alegando que este visa fins militares, e atingiu centenas de instalações militares e nucleares e matando oficiais da mais alta patente e cientistas nucleares.
O Irão, que nega ter construído armas nucleares e reivindica o direito de enriquecer urânio para desenvolver um programa nuclear civil, ripostou com o lançamento de mísseis e drones contra várias cidades israelitas.
Os ataques dizimaram infraestruturas militares e nucleares do Irão, que tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, assim como várias instalações militares espalhadas pelo país.
Os números oficiais de mortos, incluindo civis, confirmados oficialmente nos primeiros dias, não são atualizados há vários dias em ambos os lados da frente da guerra, assim como não são divulgados objetivos militares atingidos.
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