O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou que as forças do país vão continuar a atingir "os símbolos do poder e a atacar o regime dos 'ayatollahs' em todo o lado", de acordo com um comunicado.
O Exército israelita indicou, numa breve mensagem na rede social X, que "a Força Aérea está a atacar alvos militares do regime iraniano na área de Teerão", sem detalhes, embora haja relatos de explosões em diversas áreas, incluindo residenciais.
A TV estatal Press TV mostrou imagens do edifício do Crescente Vermelho Iraniano (IRCS) com fumo e uma fotografia que apresenta a entrada bastante danificada.
Outras explosões foram relatadas em bairros residenciais no leste e nordeste da capital, sem relatos de danos ou da sua extensão até ao momento.
O órgão de comunicação social Iran Nuances, que se apresenta como independente, noticiou que Israel também alvejou áreas próximas do Aeroporto de Payam, localizado nos arredores de Karaj, uma cidade perto de Teerão.
As partes continuaram hoje o lançamento de vagas de ataques, no sexto dia desde que o Exército israelita iniciou uma operação em grande escala em território iraniano, que resultou em mais de 200 mortes no Irão, incluindo membros das forças armadas e da liderança militar e de segurança do Irão.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, exigiu a "rendição incondicional" da República Islâmica na terça-feira e afirmou conhecer o paradeiro de Ali Khamenei, embora tenha salientado que, para já, não tomou a decisão de ordenar a sua eliminação.
Khamenei avisou hoje os Estados Unidos que vão sofrer "danos irreparáveis" se intervierem militarmente contra o país e salientou que o povo iraniano não se renderá.
Israel lançou um ataque contra o Irão na sexta-feira, 13 de junho, alegando ter informações de que Teerão se aproximava do "ponto de não retorno" para obter uma bomba atómica.
O Irão, que nega ter construído armas nucleares, ripostou com o lançamento de mísseis e drones contra várias cidades israelitas, cujas autoridades admitiram que os ataques causaram pelo menos 24 mortos.
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