"A Guarda Nacional do Texas será enviada para pontos em todo o estado para garantir a paz e a ordem. O protesto pacífico é legal. Causar danos a pessoas ou bens é ilegal e será objeto de detenção", afirmou Abbot.
O governador do partido do Presidente Donald Trump disse que a Guarda Nacional "utilizará todas as ferramentas e estratégias" para ajudar as forças policiais a manter a ordem.
As forças da ordem "estão na linha da frente para manter o Texas como um estado de lei e ordem", afirmou, segundo a agência de notícias espanhola Europa Press.
Abbot anunciou nas redes sociais que vai assinar uma lei para garantir que as forças da ordem possam utilizar todos os meios possíveis para combater os criminosos "sem serem atacados por procuradores desonestos".
"Apoiamos os nossos agentes", afirmou.
O anúncio foi feito perante os protestos previstos para os próximos dias contra as rusgas e deportações da agência ICE (Immigration and Customs Enforcement, serviço de alfândega e fronteiras).
Os protestos começaram nos últimos dias na Califórnia, um estado democrata, para onde Trump destacou cerca de 5.000 tropas da Guarda Nacional federal e fuzileiros, por iniciativa própria.
O governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom, disse na terça-feira que a democracia estava a ser assaltada na Califórnia com o que descreveu como um "descarado abuso de poder" de Trump.
"Atiçou ainda mais as chamas e fê-lo de propósito", afirmou Newsom, referindo-se a Trump, numa breve intervenção pública após cinco dias de protestos e confrontos devido às rusgas anti-imigração.
A violência das últimas noites levou a presidente do município de Los Angeles, a democrata Karen Bass, a impor um recolher obrigatório entre as 20h00 e as 06h00 locais em alguns quarteirões da baixa da cidade.
Trump descreveu na terça-feira Los Angeles como um "monte de lixo" e prometeu libertar a cidade dos criminosos, durante um discurso para as tropas em Fort Bragg para marcar o 250.º aniversário do exército dos Estados Unidos.
A visita a Fort Bragg, na Carolina do Norte, ocorreu depois de ter destacado 700 fuzileiros em resposta aos protestos contra a imigração em Los Angeles, segundo a agência de notícias norte-americana Associated Press (AP).
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