As autoridades revelaram, esta segunda-feira, que as três irmãs - de 5, 8 e 9 anos - que foram encontradas mortas em Washington, nos Estados Unidos, morreram asfixiadas.
Segundo as autoridades, citadas pela ABC News, a causa da morte foi determinada na sexta-feira, dias depois de os seus corpos terem sido encontrados junto a um parque de campismo. As meninas estavam desaparecidas desde 30 de maio.
De acordo com o que os documentos já citados pela ABC News davam conta, as meninas foram encontradas com sacos de plástico na cabeça e os pulsos atados.
O pai das crianças, Travis Decker é o principal suspeito dos homicídios, e está fugido às autoridades. A sua carrinha estava no local onde os corpos das crianças foram encontrados.
Ainda esta segunda-feira, as autoridades disseram que "recolheram uma grande quantidade de provas, muitos dos objetos pessoais do suspeito", mas a análise dos mesmos "cria mais questões e informações para os investigadores continuarem a investigar."
#Travisdecker used to have his hair shaved. Wherever you are looking for him, remember that he could look very different. pic.twitter.com/UZ9JMCn4Z8
— Lilly inLondon (@Lillyin_London) June 5, 2025
Foram também recolhidas amostras de sangue do local, que incluem sangue humano e sem ser humano. Na parte de trás da carrinha estariam também aquilo que aparentemente eram "duas marcas de mãos" com sangue. O homem tinha um cão, que já foi encontrado e entregue a um abrigo de animais.
"Estão ainda a ser realizadas análises adicionais de ADN e de impressões digitais", informaram as autoridades.
Decker está a ser procurado por três crimes de rapto e outros três de homicídio. Um veterano do exército que esteve no Afeganistão, Decker tem "muito treino" e, atualmente, vivia como uma pessoa em situação de sem-abrigo, muitas vezes dormindo no carro e também ficando em parques de campismo.
Segundo a advogada da mãe das crianças, Decker lidava com problemas de saúde mental, incluindo transtorno de estresse pós-traumático.
A advogada, Arianna Cozart, explicou que a instabilidade na sua vida levou a restrições em relação ás visitas às filhas, mas antes do desaparecimento das crianças "nunca houve 'linhas vermelhas'" que tivessem sido ultrapassadas.
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