Numa mensagem a propósito do 'Eid al-Adha'- um dos feriados mais importantes dos muçulmanos, conhecido como a Festa do Sacrifício, que ocorre durante quatro dias após a peregrinação anual às cidades de Meca e Medina, na Arábia Saudita -, Al-Sharaa realçou que este feriado "chega numa altura em que a Síria está a recuperar de 14 anos de sofrimento".
"Peço a Deus Todo-Poderoso que este 'Eid' lhes traga amor, harmonia e bondade", disse numa mensagem divulgada pela Presidência síria.
"Desejo um ano feliz e próspero ao generoso povo sírio, nas cidades, aldeias, campos de deslocados e em peregrinação", enfatizou Al-Sharaa.
O novo Governo sírio apelou ao levantamento das sanções impostas por vários países à Síria e prometeu trabalhar por uma transição pacífica. Também comprometeu-se a defender os direitos das mulheres e das minorias, quando surgem preocupações internacionais sobre o risco de políticas repressivas decorrentes do papel dos 'jihadistas' no comando do país, mergulhado numa profunda crise humanitária após quase catorze anos de conflito.
Em 08 de dezembro, uma coligação de rebeldes e 'jihadistas' - incluindo o HTS (anteriormente ligado a Al-Qaida), liderado por Al-Sharaa - tomou a capital do país, Damasco, e o Presidente Bashar al-Assad acabou por fugir para a Rússia. Posteriormente, Al-Sharaa foi indicado para o cargo de Presidente de transição.
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