O ataque ocorreu depois de os Huthis terem disparado vários mísseis contra Israel nos últimos dias, sem causar vítimas ou danos.
Não houve relatos, até ao momento, de vítimas ou danos em Sana.
Israel atacou anteriormente o aeroporto de Sana em 06 de maio, destruindo o terminal do aeroporto e deixando a sua pista cheia de crateras. Alguns voos para Sana já haviam sido retomados em 17 de maio.
Os iemenitas confirmaram hoje o ataque israelita ao aeroporto da capital do Iémen.
"Agressão israelita contra o aeroporto internacional de Sana", declarou o canal dos rebeldes Al-Massirah na rede social X, acrescentando que um dos ataques "tinha como alvo um avião de uma companhia aérea iemenita".
O Ministro da Defesa israelita, Israel Katz, anunciou que a Força Aérea israelita atingiu "alvos terroristas" no Iémen, um dia depois de dois ataques com mísseis contra Israel reivindicados pelos Huthis.
"Os aviões da Força Aérea acabaram de atingir alvos terroristas da organização terrorista Huthi no aeroporto de Sana (...). Esta é uma mensagem clara e uma continuação direta da política que estabelecemos: qualquer pessoa que dispare contra o Estado de Israel pagará um preço elevado", disse em comunicado. O exército israelita afirmou que as aeronaves Huthis, utilizadas para "transportar terroristas que realizam operações contra o Estado de Israel", foram atingidas.
"Tal como os portos de Hodeida e Salif, que foram atacados na semana passada, o principal aeroporto de Sana é regularmente explorado pelo regime Huthi e utilizado para fins terroristas", acrescentou o exército em comunicado.
O exército israelita anunciou na terça-feira a interceção de um míssil e de outro "projétil" vindos do Iémen.
Os Huthis, apoiados pelo Irão e que controlam grandes áreas do país, afirmaram posteriormente ter lançado dois "mísseis balísticos" contra Israel.
Afirmando agir em solidariedade com os palestinianos, os Huthis reivindicaram a responsabilidade por dezenas de ataques com mísseis e 'drones' contra Israel desde o início da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
Os rebeldes Huthis atacam também navios que acreditam estar ligados a Israel na costa do Iémen, particularmente no Mar Vermelho, por onde passa cerca de 12% do comércio mundial.
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