A assinatura do acordo - no valor de sete mil milhões de dólares (cerca de 6,2 mil milhões de euros) - decorreu no palácio presidencial em Damasco, na presença do Presidente interino, Ahmad al-Shareh, e do enviado especial dos EUA para a Síria, Thomas Barrack.
Segundo as autoridades sírias, o projeto permitirá produzir 5.000 megawatts para cobrir aproximadamente 50% das necessidades de eletricidade do país.
Para o ministro da Energia da Síria, Mohammad al-Bashir, este é um "momento histórico" e um "ponto de viragem" para as infraestruturas sírias, devastadas por quase 14 anos de guerra.
O consórcio é liderado pela UCC Concession Investments do Qatar e inclui as empresas turcas Kalyon GES Enerji Yatirimlari e Cengiz Enerji, bem como a Power International USA.
Na Síria, os cortes de energia são frequentes, durando até 20 horas por dia.
O acordo prevê a construção de quatro centrais termoelétricas a gás no centro e leste do país, bem como de um parque solar de mil megawatts no sul.
O CEO da UCC, Ramez al-Khayyat, disse que o acordo criaria mais de 50.000 empregos diretos e 250.000 indiretos.
Desde a queda do Presidente Bashar al-Assad, em dezembro, por uma coligação islamita agora no poder, as relações melhoraram significativamente entre Damasco, por um lado, e Washington, Ancara e Doha, por outro.
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