EUA. Macau promete ajudar estudantes afetados em Harvard

O Governo de Macau disse hoje que ofereceu ajuda aos jovens locais que estudam na Universidade de Harvard, após o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter suspendido a matrícula de estudantes estrangeiros na instituição.

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Lusa
24/05/2025 06:21 ‧ há 4 horas por Lusa

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A Direção dos Serviços de Educação e do Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ) da região disse num comunicado que contactou os estudantes de Macau em Harvard "para prestar aconselhamento e assistência de forma permanente".

 

Na sexta-feira, uma juíza federal em Boston, no estado de Massachusetts, bloqueou temporariamente a decisão da Administração Trump de suspender a matrícula de estudantes estrangeiros na Universidade de Harvard.

A DSEDJ disse que "está a acompanhar de perto os últimos desenvolvimentos", mas sublinhou que "as circumstâncias ainda estão a mudar".

Ainda assim, a direção encorajou as universidades de Macau a disponibilizar métodos de "transferência conveniente" aos afetados, para "proteger o direito dos alunos a prosseguirem os estudos".

"Qualquer medida concreta será decidida por cada universidade de acordo com as condições reais", sublinhou a DSEDJ.

Por outro lado, a tutela prometeu "continuar a promover as universidades de Macau e atrair estudantes excecionais de todo o mundo", para promover a internacionalização do ensino superior do território.

Na sexta-feira, uma universidade da região vizinha de Hong Kong já tinha prometido facilitar a inscrição de alunos vindos da Universidade de Harvard.

A Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong prometeu "ofertas incondicionais, procedimentos de admissão simplificados e apoio académico para facilitar uma transição suave".

Os benefícios propostos incluem "admissões aceleradas, transferências de créditos e apoio personalizado" na assistência para vistos e alojamento, de acordo com um comunicado.

O Governo dos Estados Unidos proibiu na quinta-feira Harvard de continuar a matricular estudantes estrangeiros e indicou aos que já estão inscritos que se transfiram para outras universidades sob risco de perderem o seu estatuto de imigração.

A universidade, a mais prestigiada dos Estados Unidos, respondeu ao executivo com uma ação judicial.

A juíza Allison D. Burroughs aceitou a suspensão temporária pedida por Harvard da revogação da permissão para acolher estudantes internacionais, que representam um quarto do total de alunos da instituição .

"Harvard demonstrou que, sem um pedido para restringir temporariamente [a ordem de Trump], sofrerá danos imediatos e irreparáveis", observou a juíza.

A magistrada agendou uma audiência sobre o caso para 27 de maio, que contará com a presença de representantes de ambos os lados.

Harvard processou o Governo republicano em abril para recuperar o seu financiamento federal congelado, de 2,6 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros), por alegados comportamentos antissemitas.

Leia Também: Ameaças de Trump contra Harvard? ONU confia na justiça dos EUA

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