"Restaurar a paz". China vai apoiar diálogo direto entre Moscovo e Kyiv

A China apoiou hoje o diálogo direto entre a Rússia e a Ucrânia, depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado o início imediato de negociações entre os dois países para um cessar-fogo e o fim da guerra.

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© Johannes Neudecker/picture alliance via Getty Images

Lusa
20/05/2025 09:16 ‧ há 7 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia

"A China apoia todos os esforços para restaurar a paz" na Ucrânia, declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, numa conferência de imprensa regular.

 

"Esperamos que as partes envolvidas continuem a procurar um acordo de paz justo, duradouro e vinculativo, aceitável para todas as partes através do diálogo e da negociação", afirmou Ning.

O porta-voz reforçou que a China vai apoiar o diálogo direto entre a Rússia e a Ucrânia, bem como uma "solução política para a crise".

Na segunda-feira, após conversar por telefone com o Presidente russo, Vladimir Putin, Donald Trump afirmou que a Rússia e a Ucrânia "iniciariam imediatamente as negociações para um cessar-fogo".

Já o chefe de Estado russo descreveu a conversa como "útil". Em declarações à imprensa, Putin acrescentou que a Rússia estava pronta para trabalhar com a Ucrânia num "memorando" sobre um "possível tratado de paz".

A China apela regularmente a negociações de paz e ao respeito pela integridade territorial de todos os países, incluindo a Ucrânia.

Entretanto, nunca condenou a Rússia e reforçou as suas relações económicas, diplomáticas e militares com Moscovo desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.

A China é acusada de ajudar o seu vizinho russo a contornar as sanções ocidentais, permitindo-lhe adquirir os componentes tecnológicos necessários para a sua produção de armas de guerra.

Leia Também: Diplomacia da UE discute cessar-fogo para Ucrânia e bloqueio israelita

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