"A China apoia todos os esforços para restaurar a paz" na Ucrânia, declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, numa conferência de imprensa regular.
"Esperamos que as partes envolvidas continuem a procurar um acordo de paz justo, duradouro e vinculativo, aceitável para todas as partes através do diálogo e da negociação", afirmou Ning.
O porta-voz reforçou que a China vai apoiar o diálogo direto entre a Rússia e a Ucrânia, bem como uma "solução política para a crise".
Na segunda-feira, após conversar por telefone com o Presidente russo, Vladimir Putin, Donald Trump afirmou que a Rússia e a Ucrânia "iniciariam imediatamente as negociações para um cessar-fogo".
Já o chefe de Estado russo descreveu a conversa como "útil". Em declarações à imprensa, Putin acrescentou que a Rússia estava pronta para trabalhar com a Ucrânia num "memorando" sobre um "possível tratado de paz".
A China apela regularmente a negociações de paz e ao respeito pela integridade territorial de todos os países, incluindo a Ucrânia.
Entretanto, nunca condenou a Rússia e reforçou as suas relações económicas, diplomáticas e militares com Moscovo desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.
A China é acusada de ajudar o seu vizinho russo a contornar as sanções ocidentais, permitindo-lhe adquirir os componentes tecnológicos necessários para a sua produção de armas de guerra.
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