"As forças de defesa de Israel são o exército mais moral do mundo, e os nossos soldados estão a lutar pela nossa própria existência. Condeno veementemente a incitação selvagem de Yair Golan contra os nossos heroicos soldados e o Estado de Israel", lê-se no comunicado divulgado pelo seu gabinete na segunda-feira.
Yair Golan, líder dos principais grupos de esquerda israelitas, afirmou em entrevista à Kan, a rádio pública israelita, na segunda-feira que um "Estado sensato não faz guerra contra civis, não mata bebés por diversão, nem estabelece metas como a expulsão de uma população".
"Golan, que incentiva o desafio e já comparou Israel aos nazis quando estava fardado, atingiu um novo nível ao afirmar que Israel 'mata bebés como passatempo'", continuou Benjamin Netanyahu na sua declaração.
Israel tem vindo a conduzir uma intensa campanha de bombardeamentos no âmbito da sua nova ofensiva terrestre, apelidada de 'Carruagens de Gedeão', com a qual planeia tomar toda a Faixa de Gaza.
Os últimos bombardeamentos israelitas lançados hoje de madrugada contra o devastado enclave palestiniano tiraram a vida a 44 pessoas, de acordo com o último balanço da Defesa Civil, organismo controlado pelo Hamas.
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