Trump admite aliviar sanções para permitir "novo começo" para a Síria

O Presidente norte-americano, Donald Trump, admitiu hoje aliviar as sanções contra a Síria para ajudar o país a fazer um "novo começo", uma posição já saudada pelas autoridades sírias.

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Lusa
12/05/2025 21:01 ‧ há 5 horas por Lusa

Mundo

Donald Trump

"Vamos ter de tomar uma decisão sobre as sanções, que poderíamos muito bem aliviar (...) Queremos permitir que [a Síria tenha um novo começo", disse o Presidente dos Estados Unidos na Casa Branca, antes de partir para uma digressão pelo Médio Oriente.

 

O chefe de Estado dos EUA acrescentou que tinha discutido o assunto com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, um aliado do novo governo sírio, após o derrube em dezembro do presidente Bashar al-Assad por uma coligação islamita.

A Síria é dirigida por um presidente interino, Ahmad al-Charaa, que encabeçou a coligação que pôs fim a cinco décadas de domínio da família Assad.

Damasco já saudou as declarações de Donald Trump, que considerou "um passo encorajador para acabar com o sofrimento do povo sírio", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio, em comunicado.

O novo governo islamista da Síria está a tentar reconstruir um país devastado por quase 14 anos de guerra civil, que começou em 2011 com a repressão de manifestações pró-democracia, e tem insistido no levantamento das sanções internacionais que datam da era Assad.

Até à data, alguns países, incluindo os Estados Unidos, têm-se mostrado reticentes, afirmando que gostariam de ver primeiro como as novas autoridades exercem o seu poder, nomeadamente em termos de respeito pelos direitos humanos e pelas minorias, antes de levantarem as suas sanções contra a Síria.

Num relatório publicado em fevereiro, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) estimava que, ao ritmo atual de crescimento, a Síria não regressaria ao seu nível económico de 2010 antes de 2080.

O PNUD sublinhou ainda que, atualmente, nove em cada dez sírios vivem na pobreza e que o Produto Interno Bruto do país é menos de metade do valor registado antes da guerra civil.

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