Ex-advogado de Trump no caso de atriz porno nomeado para Biblioteca do Congresso

O ex-advogado de Donald Trump no julgamento criminal do agora Presidente norte-americano em 2024, Todd Blanche, vai chefiar a Biblioteca do Congresso, um dos principais arquivos de obras e documentação histórica do país, informou hoje o Departamento de Justiça.  

Notícia

© Mark Peterson/New York Magazine/Bloomberg via Getty Images

Lusa
12/05/2025 20:40 ‧ há 6 horas por Lusa

Mundo

Todd Blanche

Blanche tinha sido, logo após a tomada de posse de Trump no final de janeiro, nomeado procurador-geral adjunto, e substitui agora Carla Hayden, a bibliotecária de longa data que a Casa Branca demitiu na semana passada após ser alvo críticas de meios conservadores por supostamente promover uma agenda "woke" (progressista).

 

As críticas mereceram forte rejeição de democratas e colaboradores de Hayden, a primeira afroamericana e a primeira mulher a ser nomeada bibliotecária do Congresso, nomeada pelo antigo Presidente Barack Obama em 2015 e confirmada por uma votação de 74-18 no Senado.

Todd Blanche, é um ex-procurador federal e foi advogado de defesa criminal de Trump em dois casos apresentados pelo Departamento de Justiça durante a Administração de Joe Biden.  

Blanche foi uma figura-chave na defesa do agora Presidente no julgamento em Nova Iorque por pagamentos ilegais a Stormy Daniels, que teriam como finalidade comprar o silêncio desta ex-atriz de filmes pornográficos sobre um caso extraconjugal com Trump.

O julgamento terminou numa condenação por 34 acusações criminais, fazendo de Trump o primeiro Presidente norte-americano condenado judicialmente.

Fontes próximas do processo de nomeação de Blanche afirmaram à AP que o novo bibliotecário assistente interino será Brian Nieves, membro do gabinete de Blanche.

Paul Perkins, um procurador-geral adjunto e advogado veterano do Departamento de Justiça, será o novo diretor do Gabinete dos Direitos de Autor, segundo as mesmas fontes, que falaram sob anonimato.

Perkins substitui Shira Perlmutter, que a administração Trump demitiu no fim de semana, e cujo gabinete publicou recentemente um relatório que examina se as empresas de inteligência artificial podem utilizar materiais protegidos por direitos de autor para "treinar" os seus sistemas e depois competir no mesmo mercado que as obras criadas por humanos com base nas quais foram treinadas.

Leia Também: Casa Branca assume demissão de 50 procuradores contra prática histórica

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