Deu 12 dólares por desenho. Agora, descobriu que pode ser obra de Renoir

A confirmar-se, pode ser vendida por um valor milionário.

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© Bettmann / Colaborador/ Getty Images

Notícias ao Minuto
27/03/2025 17:26 ‧ 27/03/2025 por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

Uma mulher, da Pensilvânia, nos Estados Unidos, pagou 12 dólares, cerca de 11 euros, por um desenho que poderá ser uma peça original do impressionista francês Pierre-Auguste Renoir.

 

À ABC News, Heidi Markow, proprietária da Salvage Goods Antiques, em Easton, contou que encontrou a peça num leilão de colecionadores em Montgomery County, no passado mês de janeiro.

Na altura, juntamente com o filho, que também é seu sócio, reparou imediatamente no desenho a carvão de uma mulher.

"Eu não sabia o que era, só sabia que a queria", disse. "A peça destacou-se para mim como algo especial", acrescentou.

Assim, instruiu o filho a licitar, além do desenho, outras duas peças que também lhe tinham interessado, enquanto via outros itens. 

Mais tarde, encontraram-se e o preço das peças surpreendeu-a. "Perguntei-lhe: 'Quanto pagaste por elas?' e ele disse: '12 dólares cada'. Tudo o que havia antes disso estava a ser licitado na casa dos milhares.", recordou.

Já quando chegaram a casa, Heidi Markow reparou numa assinatura no desenho. Além disso, o "o estado meticuloso" da moldura e o tipo de papel, levaram-na a acreditar que se poderia tratar de uma obra de Renoir.  Um carimbo no verso também indicava que tinha sido trazida para os Estados Unidos por um importador de luxo e vendida a um colecionador de arte proeminente.

Heidi acredita que o desenho é um retrato de Aline Charigot, a mulher de Renoir, e data de finais de 1800. 

Após meses de pesquisa, Heidi contactou a Sotheby's, que a encaminhou para um avaliador de arte. Após a inspeção, o avaliador confirmou a sua teoria.

A mulher enviou, agora, a obra para o Instituto Wildenstein Plattner, em Nova Iorque, para uma análise mais aprofundada, e a organização também considerou o desenho como uma peça original de Renoir.

A última análise do Instituto será em abril e decidirá se a inclui no seu Catálogo Raisonné, o que significa que "acreditam que é autêntica". 

"É rigoroso, eles são muito exigentes no exame. Estou cautelosamente otimista", disse Heidi.

Mesmo que a organização não decida apresentar a obra de arte, isso não significa que ela não seja autêntica, mas que é necessário investigar mais, ressalvou a norte-americana. 

Caso consiga o "bilhete dourado", Heidi planeia vender a obra, que poderá atingir os "seis ou sete dígitos".

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