O presidente brasileiro, Lula da Silva, continua internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, encontrando-se sob "cuidados semi-intensivos", depois de ter sido submetido a um novo procedimento cirúrgico, na quinta-feira.
O boletim hospital desta sexta-feira, que foi divulgado na rede social X (Twitter) do chefe de Estado, deu conta de que Lula "segue lúcido e orientado, alimentou-se normalmente e realizou caminhada pelos corredores".
Lula da Silva continua a ser acompanhado pela equipa do seu médico pessoal, Roberto Kalil, que disse, na quinta-feira, que o responsável continuaria a ser monitorizado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, da qual deveria sair sexta-feira, dada a evolução do seu quadro de saúde.
O mesmo médico acrescentou que, depois da alta da UTI, a equipa responsável pelo tratamento do presidente admitia que pudesse regressar a Brasília na segunda ou terça-feira. Ainda assim, a alta definitiva dependerá da evolução da sua condição de saúde que, neste momento, foi descrita como "muito boa".
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— Lula (@LulaOficial) December 13, 2024
Já ontem, Rogério Tuma, médico da equipa de Lula da Silva, reforçou que a nova operação foi de caráter preventivo.
"Foi feita preventivamente a embolização da artéria. Tirando essa nutrição de sangue diminui muito o risco do hematoma se refazer. Esse risco vai diminuindo exponencialmente no passar dos dias", destacou.
Lula da Silva, de 79 anos, fez uma cirurgia de emergência na madrugada de terça-feira para drenar um hematoma na cabeça, que surgiu na sequência de uma queda que sofreu no Palácio da Alvorada, a sua residência oficial, em outubro.
Após sentir dores de cabeça, o presidente brasileiro dirigiu-se à unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês para realizar exames e, nessa altura, foi detetado que tinha uma hemorragia intracraniana. Na mesma noite, foi transferido para São Paulo.
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