Número de migrantes mortos em naufrágio no Senegal sobe para 36

O número de mortos num naufrágio, no domingo, de um caiaque no qual viajavam quase uma centena de migrantes irregulares e que partiu de Mbour, no Senegal, subiu hoje para 36, informou a Marinha senegalesa.

Senegal, Bandeira

© Reuters

Lusa
11/09/2024 18:31 ‧ 11/09/2024 por Lusa

Mundo

Senegal

"Os resultados das operações de busca a partir de hoje (...) são 36 corpos sem vida descobertos", publicou na sua conta da rede social X a Marinha Nacional senegalesa, que está a acompanhar as operações no mar.

 

Na terça-feira, as forças navais do Senegal tinham dado conta de 26 vitimas mortais.

"Os sobreviventes tiveram alta e o hospital está a proceder à identificação dos corpos com a polícia", adiantou a agência pública de notícias senegalesa APS.

O barco precário, que transportava cerca de 100 pessoas, entre homens, mulheres e crianças, deixou as costas de Mbour por volta das 16:00 GMT de domingo, disse Thiernou Fara, chefe da equipa que supervisionou a busca de sobreviventes no domingo à noite.

Minutos após a partida, o barco teve um problema técnico que o fez naufragar após apenas quatro quilómetros de navegação.

Este naufrágio ocorreu ao largo da costa de Mbour, apenas dois dias depois de a Marinha senegalesa ter intercetado, na mesma cidade e na foz do rio Senegal, em Saint-Louis (norte), duas canoas que transportavam 276 migrantes.

O Senegal, país que faz fronteira com a lusófona Guiné-Bissau, é um dos principais pontos de partida de milhares de africanos que, desde há anos, tomam a perigosa rota atlântica para tentar chegar à Europa, principalmente através do arquipélago espanhol das Canárias, a bordo de embarcações sobrecarregadas e muitas vezes em mau estado.

Muitos partem do grande porto de pesca de Mbour.

Nos últimos anos, milhares de pessoas morreram a tentar chegar à Europa por este meio.

Mais de 22.000 migrantes desembarcaram nas Canárias desde o início do ano, mais do dobro do número registado no ano anterior.

Leia Também: Parlamento do Senegal rejeita revisão da Constituição

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