Biden aprova estratégia de combate a ameaças nucleares. Motivo? A China

Em causa está 'Nuclear Employment Guidance' ['Orientações para o uso nuclear'], um plano estratégico ultrasecreto para combater eventuais ameaças nucleares. A 'luz verde' em causa redireciona o guia para a China, onde o arsenal nuclear tem vindo a aumentar.

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© ROBYN BECK/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
20/08/2024 23:11 ‧ 20/08/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou, em março, um plano estratégico para os Estados Unidos responderem a uma ameaça nuclear e, pela primeira vez, a reorientação é feita em direção à China.

 

A notícia é avançada pela publicação The New York Times, que dá conta de que o Departamento de Defesa do país acredita que na próxima década Pequim terá um arsenal nuclear que conseguirá rivalizar Washington.

O documento, altamente secreto, vai para além do nos desafios que existem para além da China: a Rússia e a Coreia do Norte.

'Nuclear Employment Guidance' ['Orientações para o uso nuclear'], na tradução livre'] é um documento é atualizado a cada quatro anos, segundo escreve o Times, mas esta revisão e consequente aprovação foi mantida em segredo, já que a Casa Branca não anunciou esta mudança.

O New York Times detalha ainda que o documento é tão secreto que não há cópias digitais e que só a alguns responsáveis do Pentágono têm acesso a algumas cópias.

Mas o Times escreve também que dois responsáveis tiveram 'luz verde' para aludir a esta mudança. Uma das vezes diz respeito a um estratega nuclear que trabalha para o Pentágono, Vipin Narang. "O presidente emitiu recentemente uma guia de implementação de armas nucleares para ter em conta os múltiplos adversários", disse no início deste mês, acrescentando que "em particular" as linhas de pensamento tinha mudado e sido tidas em conta "o aumento significativo no tamanho e diversidade" do arsenal nuclear da China.

Também em junho um responsável do Conselho Nacional de Segurança, Pranay Vaddi, se referiu ao documento. A nova estratégia sublinha "a necessidade de dissuadir simultaneamente a Rússia, a República Popular da China e a Coreia do Norte".

O Times enfatiza ainda que este novo documento que irá fazer "lembrar" o próximo presidente dos EUA de que o cenário em termos de arsenal nuclear no mundo é muito diferente do que era até agora.

Leia Também: China aprova 11 reatores nucleares. São 28 mil milhões de euros

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