Pelo menos 26 mortos em ataques a aldeias da Papua-Nova Guiné

Pelo menos 26 pessoas, incluindo 16 crianças, foram mortas em ataques a três aldeias na Papua-Nova Guiné em 16 e 18 de julho, anunciou hoje a ONU, admitindo que o número total de vítimas ultrapasse às 50.

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Lusa
25/07/2024 00:01 ‧ 25/07/2024 por Lusa

Mundo

ONU

"Estou horrorizado com o chocante surto de violência mortal na Papua-Nova Guiné, aparentemente devido a uma disputa sobre a propriedade e os direitos de utilização de terras e lagos", afirmou o alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos, em comunicado.

 

Volker Türk especificou ainda que os ataques ocorreram em aldeias da província de Sepik Oriental e que mais de 200 habitantes fugiram quando as suas casas foram queimadas.

Segundo o representante da Organização das Nações Unidas (ONU), o número de mortos pode ultrapassar os 50, tendo em conta que as autoridades locais ainda procuram pessoas desaparecidas.

Volker Türk apelou também às autoridades "para que realizem investigações rápidas, imparciais e transparentes" e que garantam que os responsáveis sejam responsabilizados pelas suas ações.

"Também é essencial que as vítimas e as suas famílias beneficiem de reparações, incluindo habitação adequada, proteção eficaz contra novos ataques e apoio psicossocial", alertou o alto-comissário para os Direitos Humanos.

A população da Papua-Nova Guiné mais do que duplicou desde 1980, aumentando a pressão sobre a terra e os recursos naturais e agravando as rivalidades tribais.

Os confrontos tribais subiram de intensidade nos últimos anos com o aumento de armas automáticas e de mercenários, com o Governo a multiplicar as estratégias para conter as ondas de violência, mas sem grande sucesso.

Leia Também: Papua-Nova Guiné reduz para 670 os soterrados em deslizamento de terra

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