Kyiv e UE assinam em breve acordo de segurança

A presidência ucraniana anunciou hoje a conclusão e a assinatura em breve do acordo de garantias de segurança que negociou com a União Europeia (UE), que se somará aos já assinados por Kyiv com 17 países.

Bombardeamento russo em Kherson, Ucrânia, guerra - Svitlana Horieva/Anadolu Agency via Getty Images

© Svitlana Horieva/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
19/06/2024 19:45 ‧ 19/06/2024 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

Num comunicado, a Presidência da Ucrânia indicou que o vice-chefe do gabinete presidencial, Igor Zhovka, e o secretário-geral adjunto para a Paz, a Segurança e a Defesa do Serviço Europeu de Ação Externa, Charles Fries, realizaram hoje a última reunião negocial.

"As equipas de negociação ucraniana e comunitária concluíram o texto do acordo de segurança e acordaram assiná-lo num futuro próximo", indicou Kyiv.

O acordo de segurança foi finalizado em conformidade com a declaração conjunta de apoio à Ucrânia, que a UE, com os países do G7 (grupo das sete democracias mais industrializadas do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), aprovou em Vilnius, em julho de 2023.

Os Estados Unidos tornaram-se a 13 de junho o 17º país com o qual a Ucrânia assinou um acordo bilateral de segurança, após a conclusão de pactos semelhantes com outros 16 parceiros: Reino Unido, Alemanha, França, Dinamarca, Canadá, Itália, Países Baixos, Finlândia, Letónia, Espanha, Bélgica, Portugal, Suécia, Islândia, Noruega e Japão.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

Leia Também: Rússia admite não ser capaz de conter incêndio em refinaria em Azov

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