"Escolas não devem ensinar a questão controversa da identidade de género"
A ministra da Educação britânica considerou que, embora a redesignação de género deva ser ensinada, "as escolas não devem ensinar sobre a questão controversa da identidade de género, incluindo que o género é um espectro".
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© Yui Mok/PA Images via Getty Images
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Mundo Reino Unido
A ministra da Educação britânica, Gillian Keegan, defendeu, num projeto de orientação divulgado esta quinta-feira, que as “escolas não devem ensinar a questão controversa da identidade de género”, na sequência de preocupações de que as crianças estavam a ser expostas a conteúdos “inapropriados”.
No prefácio do documento, que indica que crianças até aos 9 anos não devem ter aulas de educação sexual, a responsável pela tutela justificou que a orientação tem por base a premissa de dar aos alunos “a informação certa no tempo certo”, ao mesmo tempo que se propõe a assegurar que a “inocência infantil” não é eliminada demasiado cedo com a exposição a estes tópicos “demasiado cedo”, noticiou a Sky News.
A ministra considerou que, embora a redesignação de género deva ser ensinada, “as escolas não devem ensinar sobre a questão controversa da identidade de género, incluindo que o género é um espectro”.
É que, de acordo com Keegan, havia “provas” de que os alunos estavam a ser ensinados em algumas escolas que poderiam haver “72 géneros” e que o género poderia “variar diariamente”.
Contudo, a Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças criticou a imposição de limites de idade, defendendo que as crianças e os jovens devem ser capacitados para “reconhecer quando algo não está certo e procurar ajuda quando necessário”.
Nessa linha, a instituição de caridade infantil acrescentou que deveria ser o momento de "incorporar" lições sobre competências que melhoram a vida, em vez de "retroceder”.
Por sua vez, a ministra da educação do Partido Trabalhista, Catherine McKinnell, contrapôs perante a Câmara dos Comuns que “ensinar as crianças sobre os factos do mundo em que crescem deve incluir a compreensão de que existem pessoas que são transgénero, que as pessoas podem passar por um processo de mudança de género e que a lei prevê isso".
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