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Países árabes e Turquia preocupados com detenções de pró-palestinianos

Os ministros das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Jordânia, Egito, Turquia e Qatar expressaram hoje a sua "preocupação" com as medidas tomadas contra manifestantes "pacíficos" nos países ocidentais que exigem o fim da guerra em Gaza.

Países árabes e Turquia preocupados com detenções de pró-palestinianos
Notícias ao Minuto

17:00 - 28/04/24 por Lusa

Mundo Diplomacia

Numa declaração conjunta, manifestaram a sua "preocupação com as medidas tomadas contra manifestantes pacíficos nos países ocidentais que exigem o fim da guerra em Gaza e os graves crimes e violações israelitas contra os palestinianos", no final de uma reunião em Riade do comité de ministros dos Negócios Estrangeiros nomeado pela Cimeira Extraordinária Árabe-Islâmica para o Desenvolvimento em Gaza.

O ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Faisal bin Farhan, presidiu à reunião, na qual participaram os seus homólogos do Egito, Sameh Shukri, da Jordânia, Ayman Safadi, do Qatar, Mohammed bin Abdelaziz, da Turquia, Hakan Fidan, e o ministro dos Assuntos Civis palestiniano, Husein al-Sheikh, bem como o secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica, Hussein Ibrahim Taha.

Com esta avaliação, criticam as ações tomadas por alguns governos para reprimir o que consideram ser manifestações pacíficas de apoio ao povo palestiniano, que tem sido sujeito a ataques incessantes na Faixa de Gaza desde 07 de outubro.

Os protestos contra a guerra em Gaza estenderam-se a cerca de 60 universidades nos Estados Unidos e resultaram em mais de 500 detenções nos últimos dias, uma situação que aumenta a pressão sobre o Presidente norte-americano, Joe Biden, para que retire o seu apoio a Israel.

Os protestos foram convocados por diferentes grupos e a maioria deles tem como objetivo mostrar a sua oposição à guerra em Gaza, que já custou mais de 34.000 vidas, e expressar a sua rejeição ao apoio incondicional de Biden ao Governo do Presidente israelita, Benjamin Nentanyahu.

No Egito, as autoridades prenderam cerca de 35 pessoas em abril por participarem em protestos limitados de apoio à Palestina e ao Sudão; em cada caso, as detenções duraram um ou dois dias.

No final de outubro, mais de 100 pessoas foram também detidas em várias províncias do Egito, algumas delas acusadas de pertencerem a um grupo terrorista, durante manifestações em todo o país de solidariedade para com a Palestina, segundo várias fontes.

Na Jordânia, as autoridades prenderam centenas de manifestantes jordanos e residentes na Jordânia que estavam a participar em protestos de apoio à Palestina", embora nenhum dos manifestantes tenha sido condenado pelo crime de reunião ilegal, segundo a Human Rights Watch (HRW).

Leia Também: Detidos 200 manifestantes pró-palestinianos em universidades dos EUA

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