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Europeias: Supremo grego proíbe participação de partido de extrema-direita

O Supremo Tribunal grego proibiu hoje a participação nas eleições europeias de 09 de junho do pequeno partido de extrema-direita Spartans, que está a ser investigado por fraude eleitoral.

Europeias: Supremo grego proíbe participação de partido de extrema-direita
Notícias ao Minuto

19:28 - 24/04/24 por Lusa

Mundo Spartans

O tribunal aprovou uma lista de trinta grupos políticos autorizados a participar nas eleições, que não incluía o partido Spartans, de acordo com uma fonte judicial, citada pela agência francesa AFP.

Pouco antes do anúncio da proibição da participação do Spartans nas eleições europeias, um antigo deputado da força partidária foi detido por ter atirado ao chão um deputado de outro partido nacionalista no parlamento, segundo relatou a imprensa grega.

No início de abril, 11 deputados do Spartans foram acusados de fraude eleitoral nas eleições gerais de junho de 2023, por suspeitas do partido ser alegadamente liderado por Ilias Kasidiaris, o antigo porta-voz do partido neonazi Aurora Dourada, que se encontra preso.

Kasidiaris e um advogado grego foram também processados pelo seu alegado envolvimento no caso.

O processo está a ser conduzido pela promotora do Supremo Tribunal Georgia Adeilini.

Adeilini está a investigar o caso desde setembro passado, depois de Vasilis Stigkas, líder do Spartans, ter acusado alguns dos seus deputados de serem "guiados" por pessoas "fora do parlamento".

Vasilis Stigkas estaria a referir-se a Kasidiaris, um admirador do Terceiro Reich que apoiou o partido de extrema-direita nas eleições de junho passado.

O partido Spartans, que em junho de 2023 participou pela primeira vez em eleições, obteve mais de 240 mil votos e 12 lugares no parlamento helénico.

Na altura, Vassilis Stigkas agradeceu publicamente a Ilias Kasidiaris por ter "alimentado" a ascensão do partido, mas alguns meses mais tarde recuou e retirou as suas declarações.

O Aurora Dourada desapareceu praticamente da cena política grega depois de os seus dirigentes, executivos e deputados, incluindo Kasidiaris, terem sido condenados em 2020 a vários anos de prisão por pertencerem a uma "organização criminosa".

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