Rute, que se reunirá com Donald Trump e os secretários de Estado e da Defesa, Pete Hegseth e Marco Rubio, respetivamente, e ainda com membros do Congresso dos EUA, visitou Washington no final de abril para preparar a cimeira de Haia.
Para além da questão das quotas, recorde-se que Trump anunciou esta semana que vai fazer "uma declaração importante" sobre a Rússia na próxima segunda-feira, depois de semanas a manifestar o seu desencanto com a falta de vontade do seu homólogo russo, Vladimir Putin, em tentar chegar a um cessar-fogo com a Ucrânia.
A NATO também confirmou na passada sexta-feira que estava a coordenar esforços "urgentes" para comprar munições e defesas antiaéreas aos Estados Unidos e fornecê-las à Ucrânia, depois de Trump ter dito que Washington iria manter o apoio a Kiev através de compras da NATO.
"A Rússia continua a atacar maciçamente os civis ucranianos, o que é deplorável", afirmou Rutte, que pediu aos Estados-membros que "tomem medidas adicionais para fornecer à Ucrânia mais munições e defesas aéreas".
"Acabo de falar com o Presidente Trump e estou agora a trabalhar em estreita colaboração com os aliados para garantir que a Ucrânia recebe a ajuda de que necessita", afirmou Rutte numa mensagem publicada na sua conta da rede social X.
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