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PE interrompe votação de pacto migratório por contestação de ativistas

O Parlamento Europeu interrompeu hoje, por minutos, a votação da vasta reforma da política de migração e asilo da União Europeia (UE), que prevê combate à imigração ilegal, pela contestação de ativistas a apelar ao voto contra.

PE interrompe votação de pacto migratório por contestação de ativistas
Notícias ao Minuto

16:49 - 10/04/24 por Lusa

Mundo Parlamento Europeu

Na minisessão do Parlamento Europeu, em Bruxelas, os eurodeputados estavam a começar a votar os 10 textos legislativos que compõem o novo Pacto em matéria de Migração e Asilo, proposto em 2020 para uma partilha equitativa das responsabilidades entre os Estados-membros e uma coordenação solidária face aos fluxos migratórios, quando dezenas de ativistas interromperam a sessão.

"Este pacto mata, não votem", apelavam aos parlamentares os ativistas, que estavam entre os vários visitantes que se deslocaram ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, para assistir à votação.

Esta ocasião é vista como a última oportunidade para aprovar o documento antes das eleições europeias de junho, após ao longo destes últimos quatro anos ter sido possível, dentro da UE, ultrapassar muitas das tensões entre os Estados-membros, que no entanto mantêm diferentes visões sobre a política migratória.

Ainda assim, a reforma da política migratória e de asilo tem sido criticada por várias associações de defesa de migrantes.

"Este é um importante momento do mandato, precisamos de retomar a sessão de votos e vocês já expressaram a vossa posição", disse a presidente da assembleia europeia, Roberta Metsola, dirigindo-se aos ativistas.

Vários eurodeputados, principalmente das bancadas à esquerda do hemiciclo, aplaudiram o grupo de jovens que se estavam a manifestar.

O eurodeputado sueco Charlie Weimers, que faz parte do Grupo dos Reformistas e Conservadores (ERC), tomou a palavra para criticar a "atitude antidemocrática" dos manifestantes e sugeriu aos parlamentares que os aplaudiram para se juntarem a eles.

Leia Também: França dividida na votação sobre a reforma da política de migração da UE

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