O exército israelita anunciou que "500 suspeitos afiliados com organizações terroristas foram detidos e 200 terroristas foram eliminados" durante o cerco ao hospital de al-Shifa, na Faixa de Gaza.
Citado pela agência Al Jazeera, o exército israelita disse que os detidos foram transportados para outros locais, onde serão interrogados.
"A operação foi levada a cabo seguindo informação detalhada da Agência de Segurança de Israel (ISA, na sigla em inglês) e a Direção de Inteligência, relativamente à atividade de organizações terroristas na área", lê-se no comunicado conjunto do exército e da ISA.
Na nota informativa, os israelitas defendem que o hospital era utilizado "como um centro de controlo e base militar". "As forças [israelitas] encontravam grandes quantidades de armas e documentos, enfrentando terroristas em batalhas corpo-a-corpo e lutando sem causar dano ao 'staff' médico e aos pacientes", concluem as duas entidades israelitas no comunicado.
O hospital de Al-Shifa esteve sob cerco israelita durante cerca de duas semanas e ficou "totalmente fora de serviço", segundo explicou o seu diretor, Marwan Abu Saada.
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