Paola Marra morreu ontem, aos 53 anos, através da morte medicamente assistida. A canadiana, que vivia em Londres, teve que viajar até à Suíça para cumprir o seu desejo de morrer, depois de ter sofrido de um cancro no peito e e no intestino.
Antes de embarcar nesta viagem, quis deixar um apelo e uma mensagem de sensibilização, para que o governo britânico passe a permitir a eutanásia no país e que deixe de criminalizar a morte medicamente assistida.
"A morte assistida não é sobre desistir. Na verdade, é sobre assumir o controlo. Não é sobre morte. É sobre dignidade", defende Paola.
"É sobre dar às pessoas o direito de acabarem com o seu sofrimento, com compaixão e respeito", acrescenta, referindo que "se estão a ver isto, é porque estou morta, mas ao verem isto podem ajudar a mudar as leis em torno da morte assistida".
Paola morreu na Dignitas, sociedade suíça sem fins lucrativos que oferece suicídio assistido/acompanhado a membros da organização que sofrem de doenças terminais.
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