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Incentivou jovem de 15 anos a matar homem. Acabou condenado a perpétua

O crime remonta a 19 de agosto de 2022, quando um homem de 31 anos, identificado como um dos líderes de um gangue da cidade de Malmö, foi morto a tiro num centro comercial. Um adolescente de 15 anos foi condenado a quatro anos de prisão.

Incentivou jovem de 15 anos a matar homem. Acabou condenado a perpétua
Notícias ao Minuto

17:56 - 15/03/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Suécia

Um homem, de 28 anos, foi, esta sexta-feira, condenado a prisão perpétua por ter incentivado um adolescente de 15 anos a matar o líder de um gangue, em Malmö, na Suécia, num centro comercial da cidade. 

Segundo a Administração Nacional de Tribunais da Suécia, o crime remonta a 19 de agosto de 2022, quando um homem de 31 anos, identificado como um dos líderes de um gangue da cidade, foi morto a tiro no centro comercial Emporia, poucos meses após a morte do irmão.

O autor do crime, um adolescente de 15 anos, foi condenado a 1 de setembro de 2023 a quatro anos de prisão. Um mês depois da acusação, os procuradores "apresentaram acusações contra sete pessoas por cumplicidade do homicídio", uma das quais por incitação ao crime.

"O tribunal distrital concorda com a avaliação feita no veredicto contra o jovem de 15 anos, nomeadamente que este não agiu por iniciativa própria durante o homicídio, mas sim em conjunto e de acordo com outras pessoas. O tribunal distrital declara então que o arguido, agora condenado por incitação ao homicídio, foi o autor intelectual do homicídio, juntamente com outra pessoa", lê-se no site da Administração Nacional de Tribunais da Suécia.

Foi dado como provado que o agora condenado "tinha um motivo para matar a vítima", "providenciou alojamento para o jovem de 15 anos em Malmö antes do homicídio",  "esteve presente no centro comercial Emporia em ligação, "tinha ligações à arma do crime" e "assumiu o papel de liderança da vítima no [gangue] Assassinos de Satudarah após o assassinato".

Ainda de acordo com a mesma nota, uma outra pessoa foi condenada a dez anos de prisão. Os restantes cinco acusados foram absolvidos do crime de cumplicidade, mas acabaram por ser condenados por outros crimes, incluindo tráfico de estupefacientes e posse de arma proibida. 

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