"Para as crianças é uma eternidade". Zelenska assinala 2 anos de guerra
A esposa do presidente Volodymyr Zelensly acusa a Rússia de visar "deliberadamente" as crianças ucranianas na invasão.
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Mundo Ucrânia
A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, assinalou, este sábado, os dois anos da invasão russa em território ucraniano, destacando que as crianças no conflito armado vivenciam "uma tragédia".
"Dois anos. Para as crianças, é uma eternidade que deveria ter sido cheia de descobertas, risos nos corredores da escola e momentos felizes com os entes queridos. Em vez disso, tornou-se uma tragédia", começa por dizer Zelenska, enfatizando que "a Rússia matou 528 crianças ucranianas, feriu mais de 1.230, raptou mais de 19.000 e forçou mais de 2 milhões a abandonar as suas casas".
A esposa do presidente Volodymyr Zelensly acusa a Rússia de visar "deliberadamente" as crianças ucranianas na invasão, contudo, deixa claro não estão dispostos a permitir que o futuro dos menores "seja arruinado".
"Nós não desistiremos delas. Há dois anos que a Ucrânia tem vindo a resgatar, a tratar e a devolver as suas crianças, dando-lhes famílias carinhosas e novos lares. Não permitiremos que o seu futuro seja arruinado. Temos de preservar e reconstruir um país onde todas as crianças estejam seguras e sejam amadas", refere, por fim, Zelenska.
Enemy is deliberately targeting our children. For two years now, Ukraine has been rescuing and returning its children, giving them families and new homes. We will not allow their future to be ruined. We must preserve and rebuild country where each child will be safe and loved.
— Олена Зеленська (@ZelenskaUA) February 24, 2024
Recorde-se que a ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada há precisamente dois anos, a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
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