A Polícia Metropolitana de Londres, no Reino Unido, revelou, esta quarta-feira, que Abdul Shokoor Ezedi, autor de um ataque com uma "substância química corrosiva", que feriu 12 pessoas em Clapham, no sul da capital britânica, estava numa relação com a principal vítima e tinha combinado encontrar-se com ela antes do crime.
Segundo o comandante Jon Savell, citado pela BBC, a polícia tem agora uma "indicação muito forte" de que Abdul Shokoor Ezedi tinha uma relação com a mulher de 31 anos que ficou gravemente ferida, juntamente com as suas duas filhas de três e oito anos.
"Não podemos dar quaisquer pormenores sobre a duração da relação ou sobre a forma como esta se desmoronou", acrescentou o responsável.
O ataque ocorreu na passada quarta-feira, 31 de janeiro, e, logo no dia seguinte, a Polícia Metropolitana de Londres considerou a hipótese de o ataque ter sido "direcionado" à mulher e às duas crianças.
Após o crime, o suspeito abandonou o local num carro, mas acabou por bater noutro veículo e fugiu a pé, encontrando-se em paradeiro desconhecido até à data de hoje. Em conferência de imprensa, a polícia indicou que o suspeito "sofreu uma lesão significativa no lado direito da cara", que pode ser fatal caso não receba tratamento.
Além da mãe e das filhas, ficaram também feridos cinco polícias que respondiam ao ataque e três mulheres e um homem que tentaram ajudar a família, mas sofreram apenas queimaduras ligeiras.
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