Dezenas protestam junto à BBC pelas mulheres reféns do Hamas. As imagens

Dezenas de pessoas manifestaram-se hoje na cidade de Londres, no Reino Unido, em solidariedade com as mulheres que ainda se encontram reféns do movimento islamita Hamas, alertando para os crimes de violência sexual.

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Lusa
04/02/2024 19:46 ‧ 04/02/2024 por Lusa

Mundo

Israel/Palestina

A manifestação foi realizada perto da sede da BBC, já que os organizadores disseram que não havia cobertura suficiente da comunicação social sobre o assunto.

Cartazes que diziam "violação não é resistência" foram agitados durante este protesto, no qual alguns dos manifestantes utilizaram, de forma simbólica, calças manchadas com sangue, segundo relata a agência AFP.

Uma das participantes nesta manifestação foi a vice-presidente da câmara de Jerusalém, Fleur Hassan-Nahom, que indicou que continuam reféns do movimento islâmico palestiniano entre 17 a 20 mulheres e raparigas.

"Todos sabemos que cada dia que passam em cativeiro a sua condição piora", afirmou a autarca, que participou na manifestação.

Hassan-Nahoum contou que se encontrou com as mães de algumas das mulheres sequestradas e que estas se mostram preocupadas com o facto de as filhas poderem ter sido violadas.

"Temos de as tirar de lá. A situação é desesperante para todas estas mulheres e jovens", apontou.

No início de dezembro o embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, acusou o Hamas de utilizar a "violação e a violência sexual como armas de guerra".

O Hamas rejeitou as acusações, chamando-as de "alegações infundadas" destinadas a "demonizar" o movimento islâmico.

O número de mortes em Gaza subiu para 27.365, depois de terem sido registadas mais 127 vítimas nas últimas 24 horas, segundo dados hoje divulgados pelo Ministério da Saúde, controlado pelo movimento Hamas.

Contudo, este número poderá ser bastante superior, uma vez que não inclui os 8.000 corpos que deverão estar entre os escombros.

Desde 7 de outubro (quando a guerra começou) até hoje, 66.630 pessoas ficaram feridas.

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado pelo ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita, em 07 de outubro do ano passado, matando 1.140 pessoas, na maioria civis, e levando mais de 200 reféns, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento islamita palestiniano considerado terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza.

O conflito provocou também cerca de 1,9 milhões de deslocados (cerca de 85% da população), segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária.

Leia Também: Israel diz ter atacado mais de 3.400 alvos do Hezbollah desde outubro

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