Um júri de um tribunal no Michigan, nos Estados Unidos, considerou na sexta-feira culpada uma mulher de 44 anos, após esta ter abusado fisicamente do filho de 15 anos com deficiência mental e matar à fome o jovem.
Segundo o processo do tribunal do condado de Muskegon, Shanda Vander Ark, da localidade de Norton Shores, foi responsável pela morte por subnutrição e hipotermia do filho, Timothy Ferguson, que aconteceu a 6 de julho de 2022.
Quando morreu, Ferguson pesava apenas 31 quilos - com 15 anos de idade. A sua morte foi considerada pelo especialista médico como um homicídio, noticiou a CBS News.
A sentença de Vander Ark será conhecida no dia 29 de janeiro, sendo que a sentença máxima para os crimes é a prisão perpétua.
Em imagens de uma televisão americana, a arguida ficou visivelmente angustiada e doente quando foram mostradas imagens do corpo do filho, durante o julgamento.
O advogado da defesa contestou a tese de que a mulher torturou o filho, considerando que esta não tinha pleno conhecimento do mal que lhe estava a fazer. Mas a acusação reiterou que, além de não o alimentar, Vander Ark também deu banhos de gelo a Timothy Ferguson, forçou-o a comer comida com picante, impediu-o de dormir e prendeu-o em armários.
Ferguson tinha deficiências do foro mental e estava a ser ensinado a partir de casa.
O outro filho da mulher, Paul Ferguson, de 20 anos, terá também participado nos abusos e enfrenta um julgamento por um crime de abuso de menores em primeiro grau.
Leia Também: Jovem condenado a prisão perpétua por matar 4 colegas de turma nos EUA
