Essa possibilidade foi levantada por um artigo do jornal norte-americano Washington Post.
"Temos conhecimento deste artigo e, naturalmente, estamos preocupados. Vamos fazer algumas questões e tentar descobrir mais", afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby.
As bombas de fósforo são armas incendiárias cujo uso é proibido contra civis, mas não contra alvos militares, de acordo com uma convenção assinada em 1980 em Genebra.
Segundo sublinhou John Kirby, o uso "legítimo" de fósforo branco destina-se a "iluminar e produzir fumaça para ocultar o movimento".
"Quando fornecemos materiais como fósforo branco a outro exército é para que possa ser usado desta forma legítima e de acordo com a lei do conflito armado", apontou.
Os EUA são o principal fornecedor de equipamento militar a Israel, e o Presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu apoiar incondicionalmente a ofensiva de Israel contra o Hamas.
O Líbano acusa Israel há várias semanas de usar fósforo branco em ataques contra o Hezbollah, no sul do país, que causaram incêndios generalizados.
Também a Amnistia Internacional disse ter "provas do uso ilegal" de fósforo branco por Israel, entre 10 e 16 de outubro, pedindo uma "investigação de crimes de guerra".
Em meados de outubro, a Human Rights Watch também acusou Israel de usar fósforo branco em Gaza e no Líbano.
Na altura, um porta-voz do exército israelita negou essas acusações.
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