Após apelo nacional, seis irmãos encontram um novo lar e duas mães

Eliana e Elisa já não tinham esperança de virem a adotar as seis crianças, mas estavam enganadas.

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© Twitter/𝗣𝗼𝗱𝗲𝗿 𝗝𝘂𝗱𝗶𝗰𝗶𝗮𝗹 𝗖𝗼𝗿𝗿𝗶𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀

Notícias ao Minuto
05/12/2023 09:00 ‧ 05/12/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Argentina

Em julho deste ano, a Argentina lançou um apelo nacional para encontrar um lar para seis irmãos. Na sexta-feira passada, cerca de cinco meses depois, as crianças mudaram-se para a localidade de Luis Palacios, onde esperam começar uma nova vida.

Elisa e Eliana são as mulheres que os vão acolher, numa casa feita há vários anos e acerca da qual desde sempre os familiares lhes perguntavam: "mas para que querem uma casa tão grande?".

Ora, a chegada dos seis irmãos parece responder agora à pergunta.

As duas mulheres conheceram-se há mais de duas décadas na Argentina, mas Eliana, hoje com 36 anos, emigrou para a Galiza para viver com a sua avó. A amizade entre as duas manteve-se e Eliana convidou Elisa para passar férias em Espanha. Não tardou para que o amor começasse a florescer e desde 2005 que nunca mais se separaram.

Em 2010, casaram-se em Espanha e cinco anos depois mudaram-se para Luis Palacios, onde têm dois salões de cabeleireiro e onde Eliana trabalha também como soldadora (é a única mulher a fazê-lo na região).

As duas sempre quiseram adotar crianças e foi a 13 de julho que surgiu a hipótese de isso acontecer. Eliana viu nas redes sociais o apelo de adoção das seis crianças e enviou-o à mulher.

Já as seis crianças entraram no radar da justiça no ano passado quando alguém alertou as autoridades para o facto de andarem ao abandono junto a um bairro no Rio Paraná. A sua mãe é uma jovem mulher com graves problemas de consumo de drogas que não hesitou em entregar os filhos, dizendo que não os queria. O pai também tem problemas de consumo. 

Ora, Eliana e Elisa avançaram com o pedido de adoção e em agosto souberam que havia mais 30 interessados. "Já fomos", pensaram as mulheres julgando ser já carta fora do baralho no processo.

Mas estavam enganadas. Em setembro, foram chamadas para várias entrevistas e, agora, finalmente, abriram as portas às crianças: Camila (3 anos), Jeremias (4), Cristian (5), Noelia (6), Alejandra (8) e Juliana (10).

As crianças são aguardadas com entusiasmo não só pelas mães, bem como por toda a povoação de Luis Palacios que, segundo o La Vanguardia, está ansiosa por ver as crianças a correr e a brincar pelas ruas.

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