"Estamos a trabalhar para atualizar a nossa legislação contra o contrabando" de pessoas, afirmou numa conferência internacional sobre a questão, sublinhando que a UE irá adaptar a definição de crime de contrabando de migrantes, bem como endurecer as sanções e ampliar o seu alcance jurídico.
De acordo com a chefe do executivo comunitário, Bruxelas quer também criar um centro europeu contra o tráfico de migrantes, num reforço da cooperação entre os Estados-membros e de partilha de informações com a Europol e com organizações internacionais, nomeadamente no âmbito da Organização das Nações Unidas.
"As redes de contrabando estão em constante evolução e a nossa resposta também deve estar", salientou.
Na conferência, Ursula von der Leyen convidou ainda as instituições e agências europeias, organizações internacionais, governos e ainda as plataformas da internet a formarem uma aliança global contra o tráfico de migrantes, que classificou como um "desafio comum".
A luta contra o tráfico passa também, adiantou, por oferecer alternativas legais às pessoas que procuram uma nova vida fora do seu país, enquanto se reforçam os retornos e a luta contra os traficantes.
A conferência juntou hoje mais de 400 pessoas em Bruxelas.
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