Os líderes dos governos da Bélgica e de Espanha, Alexander de Croo e Pedro Sánchez, respetivamente, visitaram Israel nesta quinta-feira, protagonizando um encontro com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e com o presidente do país, Isaac Herzog.
A resposta de Telavive ao ataque do Hamas a 7 de outubro - que ambos condenaram - "não pode envolver a morte de civis inocentes, incluindo milhares de crianças" na faixa de Gaza, defendeu Sánchez, reiterando o direito de Israel a defender-se.
Citado pelo diário ABC, o líder do governo espanhol defendeu ser preciso pôr fim à "catástrofe humanitária em Gaza e ao terrível sofrimento dos palestinos". Para isso, pediu que seja adotada uma trégua humanitária duradoura, que permita a entrada de ajuda a Gaza para evitar mais mortes no território.
Já de Croo reconheceu que, a 7 de outubro, viram-se "coisas que ninguém imaginava ver", deixando claro que "o antissemitismo não é aceitável". Por isso, defendeu que a pausa no conflito iminente, na sequência do acordo assinado entre Israel e o Hamas para a libertação de alguns reféns, sirva também "no sentido do respeito pelo Direito Internacional Humanitário".
Em resposta, o presidente israelita disse esperar que esta pausa "permita melhorar a situação e garantir a operação militar" em Gaza, lembrando que o objetivo final do país é "erradicar as capacidades do Hamas e mudar o futuro de Gaza e dos seus habitantes, bem como como o bem-estar e a segurança dos israelitas".
Hoy he trasladado al presidente de Israel @Isaac_Herzog la condena de España al terrorismo de Hamás. Es prioritaria la liberación inmediata de los rehenes y el acceso a la ayuda humanitaria.
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) November 23, 2023
Agradecemos su ayuda en la evacuación de ciudadanos de la UE de Gaza. pic.twitter.com/kQngAoNCDw
Pode espreitar na galeria que acompanha esta notícia algumas imagens da visita de Sánchez e de Croo a Israel.
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