A UE e a OEACP "assinaram o Acordo de Samoa, que trará mais previsibilidade e sustentabilidade à nossa cooperação e promoverá os investimentos", escreveu Michel na sua conta rede social X.
O líder europeu deixou ainda um agradecimento à presidência semestral espanhola do Conselho da UE "por ter construído consensos que tornaram este acordo pós-Cotonu possível".
O acordo, hoje assinado em Ápia, vai regular as relações entre os dois blocos durante os próximos 20 anos.
O Acordo de Samoa, que sucede ao Acordo de Cotonou, foi fechado em julho de 2023 e abrange temas como desenvolvimento e crescimento sustentáveis, direitos humanos, paz e segurança, e serve de chapéu a programas e iniciativas abrangidas pelo Instrumento de Vizinhança, de Cooperação para o Desenvolvimento e de Cooperação Internacional - Europa Global (IVCDCI), com uma dotação financeira total de cerca de 79,5 mil milhões de euros até 2027.
O acordo tem aplicação provisória com início em 01 de janeiro de 2024 e entrará em vigor após aprovação pelo Parlamento Europeu e ratificação pelas partes, ou seja, todos os Estados-Membros da UE e, pelo menos, dois terços dos 79 membros da OEACP.
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